NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DE MARIA DO CARMO TAVARES

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Maria do Carmo Tavares, ex-dirigente da CGTP-IN e das estruturas sindicais do sector químico.

Neste momento de dor e de luta, face ao desaparecimento de Maria do Carmo Tavares que dedicou grande parte da sua vida ao projecto sindical da CGTP-IN, compete-nos prestar a devida homenagem a quem sempre se bateu pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, por um Portugal de progresso e justiça social.

Nasceu em 6 de Março de 1948.  Analista Química de profissão, destacou-se enquanto activista e dirigente sindical, quer antes quer depois do 25 de Abril de 1974.

Foi membro da Comissão de Trabalhadores, da empresa química onde trabalhava, a Neocel, fez parte dos órgãos sociais do Sindicato dos Técnicos e Operários da Indústria Química de Lisboa, como membro da Direção e mais tarde como Presidente da Assembleia Geral.

Participou na negociação do IRCT dos analistas químicos, antes do 25 de Abril.

Esteve no processo de verticalização que deu origem à Fiequimetal.

Integrou, em representação do seu sindicato, a CNOP e a CNOC para o Congresso de Todos os Sindicatos, realizado em Janeiro de 1977.

Foi eleita, neste mesmo Congresso, para o Secretariado Nacional da CGTP-IN, e reeleita, sucessivamente, para o Conselho Nacional e para a sua Comissão Executiva desde o 3º Congresso, realizado em Março de 1980, até ao XII, realizado em Fevereiro de 2012.

Desempenhou importantes tarefas a tempo inteiro na Central, primeiro no Departamento de Contratação Coletiva e, depois como responsável pelas Políticas Sociais – Segurança Social, Saúde e Educação.

Teve um destacado papel, sobretudo na defesa da Segurança Social Pública, Universal e Solidária. Foi membro, durante 13 anos, do Conselho de Gestão do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.

Fazia parte do Conselho Consultivo da Fundação Inatel.

Foi militante do Partido Comunista Português até ao fim da sua vida.

A melhor forma de honrar a sua memória é continuar a luta por melhores condições de vida e de trabalho, pela valorização de quem trabalha ou trabalhou.

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