TRABALHADORES DA SAÚDE EM GREVE | 1 Julho

No passado mês de Abril, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, reuniu com a Ministra da Saúde e com os restantes membros do Gabinete, a quem apresentou o conjunto de reivindicações que se mantém e que não tem sido objecto de satisfação por parte dos sucessivos Governos, e reforçou a necessidade de se iniciar o processo negocial do mesmo.

Tanto a Ministra como a Secretária de Estado, referiram ter conhecimento do conjunto das reivindicações e comprometeram-se a agendar durante o mês de Maio uma reunião para dar início ao processo negocial. Mas mais uma vez, tal não se concretizou.

Perante este novo “esquecimento”, a FNSTFPS e os trabalhadores da Saúde não vão permitir que se replique nesta legislatura o mesmo que aconteceu nas anteriores, muitas promessas e nenhuma acção para a resolução dos problemas e das suas reivindicações.

Senhora Ministra: para quando a resolução dos problemas e a satisfação das justas reivindicações dos trabalhadores da Saúde?

Há 14 anos que lutamos por uma carreira específica para os Auxiliares de Acção Médica, integrados numa carreira geral que não traduz em nada a especificidade das suas funções; há 4 anos que lutamos pela aplicação na íntegra do ACT das carreiras Gerais e que lutamos pela celebração de um ACT para as carreiras não revistas.

E como bem sabe, Sra Ministra, lutamos igualmente há muitos anos pela contratação de trabalhadores que supram as necessidades dos serviços e organismos; pelo fim do trabalho precário; pela abertura de procedimentos concursais de promoção e de integração; pela correcta contagem dos pontos aos TSDT, considerando o estatuto da carreira; e, a conclusão do processo da avaliação do desempenho. Durante todo este tempo as justas reivindicações dos trabalhadores foram sistematicamente preteridas e adiadas, por opção política dos sucessivos Governos.

Os trabalhadores da Saúde estão cansados de esperar pela satisfação das suas reivindicações. Ano após ano as promessas de solução sucedem-se e os problemas dos trabalhadores aumentam e agravam-se, não podemos continuar a aceitar esta situação.

Por isso, dia 1 de julho de 2022 estamos em Greve. Adere!

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